Por Gabriela Amado
Francesca, de 29 anos, em plena sexta-feira à tarde está no trabalho exaustivo e pensa: “o que vou fazer à noite?”, imediatamente, como se tivesse lido sua mente, Rodrigo, um colega solícito do trabalho, pergunta-lhe:
一Que tal irmos ao cinema assistir ao filme da Barbie às 19h00?
Ela empolgada, aceita o convite e sente que é aquilo que precisava para ter uma boa noite de sexta-feira. No fim do expediente, Francesca confirma ao seu colega o convite, o horário e onde se encontrarão. Depois de três ônibus, a jovem mulher finalmente chega em casa, cumprimenta seu cachorrinho peludo e sedoso, assiste a dois episódios da série “Grey ‘s Anatomy”.
Em seguida, ela toma banho, arruma-se e coloca um vestido rosa que fosse palpável, confortável e elegante. Ao chegar ao local combinado, ela encontra Rodrigo, o qual oferece ajuda na compra do ingresso e da pipoca. Francesca, sorridente, diz:
一Claro, muito obrigada!
E acrescenta:
一Você é sempre tão gentil!
Ele sorriu agradecido pelo elogio, ajudou-a em todo o processo e foram a sala onde o filme foi passado. Depois de 1h54 de filme, seu colega pergunta-lhe:
一Francesca, o que você achou do filme?
Ela, confusa e intrigada, disse:
一Não entendi nada que aconteceu, eles nem fizeram questão de colocar áudio descrição.
Em seguida ela, pensativa, faz uma reflexão: “até que ponto o som me excluiu? E me entretém?”
A crônica (que é ficcional) é inspirada no seguinte reel: https://www.instagram.com/reel/CvdSv3VNT_0/?igshid=M2MyMzgzODVlNw==