Victória Monteiro
Exposições imersivas. Você já esteve em alguma? A arte está mudando. Os museus também. A arte tem um papel crucial de instigar e movimentar, precisando se reinventar e, agora – com exposições imersivas – pode trazer um novo mundo para quem assiste.
As sensações movem seres humanos. Van Gogh sabia disso. Mesmo anos atrás, ainda colocando suas artes em quadros estagnados na parede de museus, Van Gogh sabia como usar as cores e formas para tocar as pessoas. O uso do amarelo e azul que são constantes em suas pinturas, trazem as sensações do mundo. Dor, diversão, contemplação, angústia… são apenas algumas emoções que são trazidas para o público.
E a nova união de arte e exposições imersivas ultrapassam fronteiras, atingem não só o visual como os ouvidos de quem entra no ambiente em busca de transformação. Exposições imersivas impactam pessoas. Aguçam sentidos. Levam a imaginação para tempos, lugares e momentos indefectíveis.
Os sons agora têm um papel crucial. Despertar o espectador com narrativas do quadro leva a arte para um novo nível. Cartas, músicas, sons, norteiam os admiradores de arte a buscar os significados dos quadros e conhecer mais da vida do artista.
As exposições imersivas atingem as pessoas de uma maneira ainda mais profunda, levando o sentido artístico a outro nível. Criando conexões, aguçando sentidos e expondo o mundo a uma nova maneira de ver e sentir arte.
E assim, a democracia da arte começa. O que antes era inacessível, distante e complicado, agora é mais uma forma do mundo sentir e entender arte. As exposições imersivas são o começo de uma nova era de arte.
A sensação que fica é a mesma de entrar em uma exposição imersiva. Um novo mundo de experimentações, a sonoridade da arte estática e um momento profundo de apreciação. Isso que as exposições imersivas instigam os espectadores a sentir.